Jair Messias Bolsonaro

Biografia

Vida Pessoal - Fonte: Época

Nasceu no município de Glicério, na região de Araçatuba no noroeste do estado de São Paulo, porém foi registrado em Campinas no dia 21 de março de 1955, filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, ambos de ascendência italiana.

Foi casado com Rogéria Nantes Nunes Braga, a quem ajudou a eleger vereadora da capital fluminense em 1992 e 1996 e com que teve três filhos: Flávio (deputado estadual fluminense), Carlos (assim como o pai e mãe, vereador da cidade do Rio de Janeiro, o mais jovem do país) e Eduardo. De seu segundo casamento, com Ana Cristina Valle, teve Renan.

Em 2007, conheceu sua atual esposa, Michelle de Paula Firmo Reinaldo, quando ela era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. Nove dias após ser contratada, os dois firmaram pacto antenupcial e, dois meses depois, casaram-se no papel. Em 2013, o casal fez uma cerimônia religiosa realizada pelo pastor Silas Malafaia. Com Michelle, o deputado teve a sua primeira filha, Laura. A família mora em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Como foram os anos de formação de Bolsonaro em Eldorado-Xiririca, no interior de São Paulo


Jair Bolsonaro deixou Eldorado, a cidade em que foi criado, para integrar escolas militares em Campi...

Por volta das 11 horas de uma manhã de junho, a estrada esburacada que leva a Eldorado, no Vale do Ribeira, em São Paulo, estava vazia. Com 15 mil habitantes, a 245 quilômetros de São Paulo, a cidade se resume a uma montanha a beira-rio, cujo topo é preenchido pela típica igreja em frente à praça com nome de santa. Fundada na segunda metade do século XVIII, foi chamada primeiramente de Xiririca — uma onomatopeia guarani que imita o barulho de água corrente. O nome de batismo foi alterado para Eldorado em 1948, em referência ao ciclo do ouro, que também inspirou os municípios vizinhos de Sete Barras, onde sete barras de ouro foram retiradas da terra, e Registro, onde o ouro era registrado. Não há quem não conheça Bolsonaro por ali.

Quarto maior município paulista em extensão territorial, segundo maior índice de mortalidade infantil no estado e com 40% de seus moradores com renda abaixo de dois salários mínimos, Eldorado parece ter parado no tempo, com indicadores que contradizem o próprio nome. Os homens trabalham fora, as mulheres cuidam da casa, e a diversão se limita a comer, beber, pescar e dar voltas em torno da praça. Não fosse a Caverna do Diabo, que, com 6,5 quilômetros de extensão, é a maior do estado, nenhum turista teria motivo para aparecer na cidade.

As construções antigas em ruas largas e empoeiradas são as mesmas do tempo em que o dentista prático Percy Geraldo Bolsonaro chegou de Glicério, município do noroeste paulista, com a mulher e seis filhos — o sétimo morrera pouco depois de nascer prematuro. Terceiro dos seis irmãos (Angelo, Maria Denise, Jair, Solange, Renato e Vânia), Bolsonaro, nascido em Campinas, viveu em Eldorado até os 18 anos. Saiu de lá para ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Só costuma voltar à cidade em que foi criado em datas festivas, para ver a família e alguns colegas com quem passou a infância e a adolescência nas escolas estaduais Professora Maria Aparecida Viana Muniz e Doutor Jayme Almeida Paiva.

Estão em Eldorado-Xiririca os anos de formação do político que assombra grande parte do país, enquanto arrola número significativo de simpatizantes. Candidato a presidente pelo nanico PSL, Jair Messias Bolsonaro, de 63 anos, atinge 20% das intenções de voto, postando-se como nome forte na sucessão. Com 30 anos de atuação político-parlamentar e passagem por sete partidos, Bolsonaro cultivou a polêmica para destacar-se. Entrou na política depois de ser acusado de liderar um plano para colocar bombas em quartéis como forma de pressionar a União por aumentos salariais para a tropa. Usou a fama repentina para tornar-se a voz dos militares, primeiro como vereador e depois como deputado federal.

Em 1993, mesmo no Parlamento defendia a ditadura e o fechamento temporário do Congresso Nacional. Alegava o deputado que a existência de muitas leis atrapalhava o exercício do poder e que, “num regime de exceção, o chefe, que não precisa ser um militar, pega uma caneta e risca a lei que está atrapalhando”. No ano seguinte, disse preferir “sobreviver no regime militar a morrer na democracia”. Afirmou que “a situação do país seria melhor se a ditadura tivesse matado mais gente”, incluindo na lista o então presidente Fernando Henrique Cardoso.


No alto à esquerda, Narcisa dos Santos, que se recordou de correr atrás de Bolsonaro quando ele a ch...

No início de 2000, Bolsonaro defendeu a pena de morte para qualquer crime premeditado e a tortura em casos de tráfico de drogas, afirmando que “um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem de ser colocado no pau de arara imediatamente. Não tem direitos humanos nesse caso”. Para sequestradores, indicava: “O cara tem de ser arrebentado para abrir o bico”. Atacou homossexuais, dizendo não admitir “abrir a porta do meu apartamento e topar com um casal gay se despedindo com beijo na boca, e meu filho assistindo a isso”. Reclamou dos que têm pouco dinheiro: “Pobre não sabe fazer nada”.

Deputado federal em sétimo mandato, fez discursos no plenário em que qualificava adversários como “canalha”, “patife”, “imoral”, “terrorista” e “delator”. Cunhou cartazes debochados quando da discussão legislativa sobre desarmamento — “Entregue suas armas: os vagabundos agradecem” — e desaparecidos políticos — “Araguaia: quem procura osso é cachorro”.

Ria com prazer ao ver seu nome associado à violação dos direitos humanos. Abertamente já defendeu a pena de morte, a prisão perpétua, o regime de trabalhos forçados para condenados, a redução da maioridade para 16 anos e um rígido controle da natalidade como maneira eficaz de combate à miséria e à violência.

Debochou das acusações de nepotismo quando empregou parentes em seu gabinete e procura transferir prestígio para os filhos na política — Flávio, de 37 anos, é deputado estadual fluminense e candidato ao Senado; Eduardo, de 34, é deputado federal por São Paulo; Carlos, de 32, é vereador no Rio de Janeiro. Bolsonaro se refere aos filhos como 01, 02 e 03, na ordem crescente de idade.

Seu passado antes da carreira política estridente segue nebuloso. Em busca dele, ÉPOCA investigou por dois meses as origens dos Bolsonaros, flor emergente de Eldorado-Xiririca.

No fim da estrada de acesso à cidade, num posto de combustíveis, o frentista estudou com Jair Bolsonaro. “Ele era goleiro”, contou Tirço. “Ruim de bola.” Da turma, só o presidenciável ficou famoso. Os outros tornaram-se frentistas, secretárias, agricultores e donas de casa. Narcisa dos Santos, de 63 anos, mesma idade de Bolsonaro, rememorou o tempo em que o presidenciável, ainda menino, corria nu pela praça da cidade, irritado com as irmãs. “De mim ele apanhava”, disse ela. Já naquele tempo, Bolsonaro tinha uma metralhadora na língua. “Batia nele quando me chamava de gorda, baleia, saco de areia”, contou Narcisa. “Ele saía louco correndo sem calça na praça.”

O negócio do hoje presidenciável era estudar e pescar, lembrou outro colega de escola, Celso Leite. “Era quietão”, disse. “Mas já falava que ia ser presidente do Brasil, porque naquele tempo os presidentes eram militares.” Quando soldados baixaram em Eldorado à procura do guerrilheiro Carlos Lamarca, no início dos anos 1970, Bolsonaro passou a admirar o Exército — até hoje se orgulha de ter ajudado a guiar os militares pelas matas que conhecia desde criança na caça ao comunista Lamarca.

Logo na entrada de Eldorado há um quilombo com cerca de 300 quilombolas, que foi visitado por Bolsonaro em 2017. Numa palestra no Rio de Janeiro, o deputado disse que o “afrodescendente mais leve” de lá “pesava 7 arrobas” e “nem para procriador servia mais”. As declarações fizeram a PGR denunciá-lo ao STF por racismo. Ele também foi condenado pela Justiça Federal a pagar R$ 50 mil por danos morais ao Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos.


Bolsonaro como cadete com familiares em Eldorado

O racismo foi característica forte na cidade. A sede do clube Caraitá, onde militares que permaneceram no município costumavam organizar bailes para arrecadar fundos para um time de futebol, o Vila Vicentina, só aceitava brancos nos anos 1960.

“Preto lá não entrava”, contou Nilceu Pupo, um senhor negro de 70 anos que também conviveu com Bolsonaro durante a juventude. “Sempre teve muito racismo aqui.” O clube pertencia ao fazendeiro Jayme Almeida Paiva, que dá nome ao colégio onde Bolsonaro estudou. “A entrada de negros não era permitida nos bailes. Eles barravam na portaria”, contou Celso Leite. Certa vez, um fuzileiro naval negro chamado João Rosa se revoltou e partiu para cima dos brancos por ter sido barrado.

Como em cidade pequena tudo se sabe, Bolsonaro é responsabilizado em Eldorado por mágoa irrecuperável de companheiro antigo. “Eu desprezo ele”, disse Gilmar Alves, de 62 anos, ex-melhor amigo de infância de Jair Bolsonaro. “Desprezo a pessoa que ele é.” Era na companhia de Alves que o adolescente Jair, aos 16 anos, costumava aparecer toda semana nas margens do Rio Ribeira do Iguape, varas em punho, para pescar. Os peixes eram vendidos em sociedade solidária. Filhos de pais pobres, dividiam o dinheiro em partes iguais. Os objetivos também eram idênticos: tanto Alves como Bolsonaro queriam mudar de vida, longe da cidade.

Gilmar Alves foi estudar agronomia em Curitiba. Bolsonaro seguiu para o Exército em Campinas. Com o tempo, a distância resumiu a amizade a conversas por telefone. Em abril de 2015, Bolsonaro foi entrevistado durante uma hora no programa do apresentador Raul Gil, no SBT. No fim da gravação, a entrevistadora Lydia Sayeg perguntou ao deputado se confundia política com religião no exercício do cargo.

Bolsonaro refutou. Passou a falar sobre a polêmica do “kit gay”, o material escolar lançado em 2011 pelo Ministério da Educação com abordagens sobre gênero e orientação sexual. “Eu sou católico, está ok?”, começou o deputado. “Inclusive essa questão do kit gay nas escolas, eu falava muito em cristão, evangélico, católico, até que um amigo gay meu, o Gilmar, que mora aqui em Registro, ligou para mim e falou: ‘Bolsonaro, eu sou ateu e penso da mesma maneira que você nessa questão do estímulo’ (causado pelo kit)”.


A 190 quilômetros do auditório, transformado imediatamente em motivo de chacota por amigos, parentes e vizinhos, Gilmar Alves descobriu o que Bolsonaro havia dito sobre ele por meio de grupos de WhatsApp. Ficou indignado. “Nunca fui gay na minha vida”, disse. “Também não me considero ateu, mas hoje sou discriminado por isso.”

Mais de três anos depois, segundo contou, o ex-amigo do candidato ainda sofre bullying por todo o Vale do Ribeira. “A gente fica estigmatizado”, disse. “Sou avô, tenho família religiosa, mas até hoje sofro certo bullying, sempre tem aquelas pessoas que dizem: ‘Onde tem fumaça tem fogo’, ou ‘É ativo ou passivo?’. É uma coisa que me chateia bastante, já me prejudicou muito e até hoje me deixa incomodado. Só eu sei o que passei por causa disso. É difícil, fui caluniado”, continuou. “Mesmo que fosse gay ou ateu, não vejo o direito dessa pessoa de se manifestar a meu respeito na TV. E se fosse? E daí? Não tenho nada contra, mas é que eu não sou.”

Em busca de uma explicação, Alves telefonou para o deputado. Bolsonaro mentiu. “Ele negou”, rememorou. “Disse que não tinha falado nada.” O conterrâneo então pediu ao presidenciável que assistisse ao programa no YouTube. E ficou por isso mesmo. No início do ano, Bolsonaro esteve em Registro. Alves vislumbrou um pedido de desculpas. Enganou-se. “Pensei que ele teria a atitude digna de se retratar”, disse o agrônomo, que desistiu de processar o candidato por prever despesas, uma vez que o processo se daria no STF, a 1.200 quilômetros dali. “Mas dignidade não faz parte dele. Não tive um pedido de desculpas. Pensei que o conhecesse, mas não conheço. Tenho muitos amigos em Eldorado que se revoltaram com essa história. Hoje sou um desafeto.” Em visita a Registro no último 17 de julho, Bolsonaro nada disse sobre Gilmar Alves nem o procurou.

A possibilidade de Bolsonaro assumir a Presidência da República intriga o ex-melhor amigo: “Não consigo imaginar que embasamento permite a ele postular esse cargo”, disse. “Ele é meio bitoladão. O desequilíbrio dele é notório. Está sempre brigando. Acho que não seria um bom presidente.”

Algo que perturba Gilmar Alves é o foco exacerbado em segurança. Para ele, Bolsonaro ataca as consequências em vez de se concentrar nas causas. “Há um pouco de máscara ali. Acho que ele percebeu um nicho do conservadorismo e está explorando isso. Hoje é uma pessoa de quem não gosto mesmo.”

O Rio Ribeira do Iguape continua limpo, e a pacata Eldorado um deserto no horário de almoço. No cemitério, um mausoléu simples em granito, sem qualquer imagem de santo, nem cruz, nem flor, constitui a homenagem feita pela família Bolsonaro ao patriarca, Percy, morto em 1995. Antes de perder o pai, lembrou Gilmar Alves, Bolsonaro também quis aproveitar o ouro de Eldorado. Durante a juventude, o deputado chegou a investir em equipamentos para explorar o garimpo de ouro no Vale do Ribeira — ele já declarou ter garimpado ouro na Bahia. O tesouro que encontrou, no entanto, parece ter sido outro.

Narcisa dos Santos repete o mantra quando a pergunta é sobre a família Bolsonaro: “Eles são donos tudo dessas lojarada aí (sic)”. Francisco Borges, primeiro-sargento aposentado da PM que também conviveu com Bolsonaro, deu corda ao assunto. “Aqui ele não vai ter voto nenhum”, disse, ao reclamar da situação da estrada, esburacada, e da saúde da região. Para ele, Eduardo, o filho de Bolsonaro deputado por São Paulo, poderia ter implementado melhorias na cidade. “Fazer, ele fez”, disse Borges, em referência ao Bolsonaro pai. “Muitas lojas, muitas casas. Jair Bolsonaro tem tudo aqui, tudo é dele. Fora as outras cidades por aí.” De interioranos pobres, disse Francisco, os Bolsonaros se transformaram em comerciantes ricos.


Na chegada ao Congresso Nacional, em 1990 - Lula Marques / FolhaPress

Atualmente, a família Bolsonaro controla um pequeno império no comércio de eletrodomésticos, sapatos e materiais para construção em parte do Vale do Ribeira. Um levantamento feito por ÉPOCA na Junta Comercial de São Paulo mostra ao menos 19 empresas registradas em oito municípios: Eldorado, Miracatu, Jacupiranga, Apiaí, Juquiá, Iguape, Pariquera-Açu e Barra do Turvo. As empresas estão registradas em nome dos irmãos Renato Antonio Bolsonaro e Angelo Guido Bonturi Bolsonaro, da mãe, Olinda Bonturi Bolsonaro, e dos sobrinhos Vitória Leite Bolsonaro, Angelo Guido Bolsonaro, Orestes Campos Bolsonaro e Osvaldo Campos Bolsonaro.

Somando-se o número de filiais espalhadas por um total de 13 municípios, a família Bolsonaro tem pelo menos 30 lojas no Vale do Ribeira.

Em Eldorado, a loja de sapatos no térreo do prédio onde mora Dona Olindinha, como é conhecida a mãe do deputado, que tem 91 anos e sofre de depressão, pertence à família. Outras três lojas de materiais para construção, intituladas Campos Móveis, também. Na praça central do município há um shopping em construção, que, segundo moradores, é propriedade dos Bolsonaros. Logo ao lado, um sobrado abriga a casa lotérica Trilha da Sorte, cujos donos são o irmão mais velho, conhecido como Guido, de 65 anos, e o sobrinho Angelo, de 37. Das 19 empresas, 14 foram abertas nos últimos oito anos.

Na loja de consertos de eletroeletrônicos de que toma conta em Eldorado, ao lado de sua residência, Guido Bolsonaro, o irmão mais velho, irritou-se. Saiu a passos largos de dentro do estabelecimento: “Não pode tirar foto daqui”, disse ao repórter. A cena se deu no passeio público. “O Jair ligou e proibiu todo mundo da família de dar entrevista”, bradou Guido, dedo em riste. Seguiu nervoso até o posto da Polícia Militar na frente da loja. Como estava vazio, dirigiu-se a uma porta de ferro ao lado e passou a espancá-la. Um soldado apareceu. Guido não emitiu uma palavra. Por um instante, pareceu imaginar que estivesse em 1964: deixou o repórter cara a cara com o PM e desapareceu, como se confiasse que o militar daria um jeito na situação. Para além do constrangimento, nada aconteceu.

O irmão mais novo, Renato, de 54 anos, administra quatro lojas de móveis e eletrodomésticos na região, a maior delas em Miracatu. Ex-paraquedista do Exército, assim como o irmão deputado, foi filmado por uma equipe de televisão tocando o comércio enquanto seu nome aparecia na lista de funcionários do gabinete do deputado estadual André do Prado (PR-SP) em 2016. A reportagem o denunciou como funcionário-fantasma na Assembleia Legislativa de São Paulo, com salário de assessor especial de R$ 17 mil. Em 2012, Renato disputou a prefeitura de Miracatu pelo PR. Na ocasião, declarou patrimônio de R$ 572 mil. Não foi eleito. Quatro anos mais tarde, tentou de novo, dessa vez com patrimônio declarado de R$ 971 mil — um salto de 69%. Também não se elegeu. Ele cuida ainda de uma fazenda de criação de bovinos e apicultura.


Um apoiador de Bolsonaro usa máscara de Trump durante a convenção que confirmou o militar da reserva...

O sucesso no varejo tem se dado pela soma de pequenas empresas, principalmente pelas mãos dos cunhados de Bolsonaro — Theodoro Konesuc, marido de Vânia Bolsonaro, e José Orestes Fonseca Campos, que foi casado por mais de 30 anos com Maria Denise e de quem está há divorciado há cinco.

O casal Theodoro e Vânia é dono de 11 lojas da rede Art’s Móveis, instaladas em dez cidades do Vale do Ribeira. Parte das lojas é de Vânia Bolsonaro, que se lançou no varejo em 1995, no ramo de artigos de caça, pesca e camping, e, em 2011, migrou para o varejo de móveis e eletroeletrônicos. As outras cinco são de Konesuk, que abriu a primeira Art’s Móveis em 1997 e hoje é dono de metade da rede, além de atuar com extração de areia e tocar uma fazenda de gado de corte em Registro, principal município da região.

Na Junta Comercial de São Paulo, as lojas de Vânia levam o nome dela e são enquadradas como empresas de pequeno porte. As de Konesuk chamam-se Art’s Móveis e são registradas como Eireli, modalidade que permite separar o patrimônio empresarial do pessoal.

Vânia Bolsonaro e Konesuk vivem em Cajati, no Litoral Sul de São Paulo. ÉPOCA esteve na Art’s Móveis e no condomínio fechado onde mora o casal, mas os funcionários disseram não ter autorização para fornecer o contato dos dois.

Entre os antigos comerciantes de Cajati, a desenvoltura dos parentes de Jair Bolsonaro nos negócios causa um misto de inveja e admiração. As grandes lojas costumavam ser de famílias tradicionais do ramo, que hoje estranham a capacidade dos Bolsonaros de manter uma concorrência tranquila com negócios similares.

A família do ex-cunhado José Orestes Fonseca Campos — que inclui seus dois filhos, Orestes e Osvaldo — é dona da rede Magazine Campos Mais, das lojas Campos Móveis e da Campos Materiais de Construção. Maria Denise ainda mantém em seu nome a MD Bolsonaro Campos, a mais antiga do casal, aberta em 1990. A maior delas é a Magazine, fundada em 2014.

“O José Orestes é o mentor do crescimento comercial da família. Ele começou com uma loja de calçados em Eldorado e construiu praticamente um império para o padrão da região. Basta ver que, onde tem lojas Campos, há também da Art’s Móveis”, observou um comerciante tradicional de Cajati.

José Orestes abriu oito lojas em cinco anos, entre 2005 e 2010, e mesmo depois da crise manteve os investimentos. Apenas no ano de 2015 inaugurou três unidades da Magazine Campos Mais. A mais recente foi aberta em julho de 2017, em Jacupiranga, cidade onde mora, ao mesmo tempo que também alterou a atividade econômica da empresa para se lançar em novas áreas, como construção de edifícios e atacado de peças, pneus e acessórios para veículos.

No centro de Cajati, vizinha ao condomínio onde moram Vânia Bolsonaro e Konesuk, a Campos Mais ostenta um logotipo gigante nos portões do antigo clube da Bunge e uma placa anuncia a construção de empreendimento de hotelaria e eventos.

Além de atuar no varejo, a família Campos é proprietária de duas fazendas, uma de gado e outra dedicada ao cultivo de banana e maracujá. Procurado, José Orestes também não quis falar com ÉPOCA. Mandou dizer que, como se separou de Maria Denise, não se considera mais da família.

Somados, cunhado, ex-cunhado, irmãos, sobrinhos e a mãe de Bolsonaro são donos de mais de 70 imóveis no Vale do Ribeira.

Na praça de Eldorado, um taxista questionou o enriquecimento dos Bolsonaros. “O cara é forte”, afirmou, referindo-se a Jair. O ponto de táxi em que trabalha fica na frente da lotérica da família, Trilha da Sorte. “Todo esse império que eles construíram foi por meio da política”, disse. De dentro de seu táxi, onde costuma passar as tardes de calor à espera dos passageiros sempre escassos, o homem vigia a paisagem. Tanto observou a lotérica dos Bolsonaros que descobriu: produtores de banana poderosos da região costumam aparecer por lá com frequência. Em vez de adentrar o estabelecimento pela porta da frente, como todo mundo, os sócios Valmir Beber, que disputou mais de uma vez a prefeitura de Eldorado pelo PMDB, e Sandro Morais, filiado ao PR, têm o hábito de seguir direto para os fundos da lotérica, onde fica o escritório dos proprietários.

A Trilha da Sorte é elogiada pelos moradores porque costuma ter mais guichês em funcionamento do que a agência bancária que fica bem em frente, no lado oposto da praça.

“O bananeiro forte aqui é o Sandro”, contou o taxista. “Ele não sai da lotérica. Vai lá e não entra como um normal, ele já entra lá para o fundo e fica por lá”. Sandro Morais era um humilde dono de bar. Repentinamente, acabou se tornando um renomado empresário da banana. É o comerciante que mais intermedeia a compra e a venda de bananas na região, com vários caminhões e carretas. O mercado de bananas no Vale do Ribeira emprega mais de 100 mil trabalhadores e, só em salários, movimenta R$ 400 milhões por ano.

Uma advogada da cidade suspeita que Bolsonaro lidere um exército de “laranjas”, em nome dos quais estariam terras atulhadas de bananeiras. O trato do presidenciável com os bananeiros envolveria a promessa de manipulação na legislação ambiental de modo que fosse permitido o plantio em áreas de várzea, próximas a rios, com a consequente contaminação das águas por agrotóxicos. Procurados pela reportagem, Sandro Morais não foi localizado e Valmir Beber não atendeu os telefonemas.


Bolsonaro é saudado por apoiadores no lançamento da candidatura - Carl de Souza / AFP

Em 2014, Bolsonaro criticou a importação pelo Brasil de bananas do Equador: “Como é que ficam os bananicultores e a economia de Eldorado Paulista, Iporanga, Registro, Sete Barras, Miracatu, Juquiá, entre outras cidades? Cada vez mais a sanha ecológica se faz presente no local. Ampliaram a estação ecológica da Jureia e prejudicaram os bananicultores, que cada vez mais são impedidos de praticar a cultura da banana”, disse, ignorando a regra do livre-comércio, tão difundida por Paulo Guedes, seu atual guru na economia. Mais de uma vez Bolsonaro reclamou da proteção ambiental e da presença de terras indígenas na região, que tem a área de Mata Atlântica preservada mais extensa do país. Ele defende a construção de hidrelétricas na área.

Em agosto de 2015, três anos e meio depois de seus familiares terem adquirido, por R$ 10 mil, a lotérica Trilha da Sorte, na frente da praça, o deputado subiu à tribuna da Câmara para defender permissionários lotéricos que tinham contratos ameaçados pelo governo Dilma Rousseff. “É um absurdo o que esse governo faz com os permissionários lotéricos”, disse. Apostador convicto, Bolsonaro diz jogar na Mega-Sena, toda quarta-feira e todo sábado, os mesmos sete números há mais de 20 anos.

Bolsonaro deixou Eldorado na metade dos anos 1970, ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, depois na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e chegou a Brasília, como deputado federal, em 1991. Foi lá, na Quadra 103 Norte, que conheceu a segunda ex-mulher, Ana Cristina Valle. Ambos se apaixonaram enquanto eram casados — ele com Rogéria Nantes Nunes Braga, a mãe de seus três filhos; ela com um coronel da reserva do Exército.

O relacionamento começou a desmoronar quando Ana Cristina comprou um apartamento em um hotel na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, supostamente com o dinheiro de Bolsonaro sem que ele soubesse, segundo contou um assessor próximo da família. “É claro que ele sabia”, disse ela. “Comprei com o dinheiro de uma conta conjunta.” Ela se comprometeu a mostrar a matrícula do imóvel, mas nunca o fez. Uma busca em cartórios de registro de imóveis revela que, nos últimos 35 anos, nenhum apartamento no endereço mencionado foi inscrito no nome de Jair Bolsonaro.

Quando o casal se separou, em 2008 — algo que “foi muito doído e ainda é”, segundo ela —, Ana Cristina levou o filho, Jair Renan, para a Noruega, onde viveu por cinco anos. Bolsonaro entrou na Justiça para reaver a guarda do menino. “Ele não permitiu a ida do meu filho para a Noruega, seria bom para ele”, contou a ex-mulher. De volta ao Brasil, ela se prepara para concorrer, a convite do senador Romário, a uma vaga de deputada federal em outubro, pelo Podemos. O nome nas urnas será Cris Bolsonaro.

O assessor também contou que, ao contrário dos três irmãos e da mãe, Jair Renan ainda não mostrou disposição para a política. Isso, de certa maneira, intriga o pai. Mais ainda depois que percebeu que o filho, enquanto morava com o presidenciável na Barra da Tijuca, vinha frequentando a Pedra do Arpoador. “Fazer o que no Arpoador?”, questionou o assessor, logo acrescentando: “Fumar”. Por esse motivo, Bolsonaro teria mandado o filho para morar com a mãe em Resende.

Bolsonaro também não quis que o nome do filho fosse escolhido pela mãe. “Eu queria só Renan”, conta Ana Cristina. “Fui lá e botei Renan. Ele voltou e modificou”. Típico mandachuva de Xiririca.


Jair Messias Bolsonaro

Os 30 anos de vida pública do mais polêmico candidato à presidência do Brasil em 2018. Inclui sua biografia, comissões, cargos políticos, filiações partidárias, projetos e declarações públicas.

Registro da prisão do capitão Carlos Tinoco, então ministro do Exército, ao Jornal do Brasil em maio de 1992. Luiz Alberto (PT-BA), deputado federal em 2006, presidente da Frente de Defesa da Igualdade Racial, quando Bolsonaro apresentou um projeto de lei propondo cotas para parlamentares negros e afirmou ser contra o próprio projeto. Paulo Moreira Leite para a revista IstoÉ em 2011 Stephen Fry, sobre Bolsonaro após entrevistar o deputado para o documentário Out There, em outubro de 2013. Andrew Downie em entrevista a The Intercept, 11/12/2014. The Intercept, 11/12/2014. Luc Vinogradoff em matéria do Le Monde em 12/12/2014. Ellen Page após entrevistar Bolsonaro para o documentário Gaycation, em 03/2016. Míriam Leitão. O Globo, 18/04/2016 Flávia Tavares em matéria da revista Época de 21/04/2016. Jonathan Watts, editor do The Guardian, em 05/05/2016 Amado Batista, cantor, em entrevista a rádio Cultura AM (Campo Grande-MS) em 30/01/2017 Manuela Borges, repórter da RedeTV! que discutiu com Bolsonaro em 04/2014, entrevistada pelo portal UOL em 26/05/2017. Olavo de Carvalho, escritor, explicando seu voto para Bolsonaro, em entrevista para a Folha de São Paulo publicada em 10/10/2017 Mark Weisbrot, colaborador do US News, em 20/10/2017 Carlos Manato, deputado federal (SD-ES) aliado de Bolsonaro, em entrevista ao jornal A Gazeta em 06/11/2017 Maria Henrique Espada, em artigo para a edição de 29/11/2017 da revista portuguesa Sábado. Luize Valente em entrevista à agência Lusa, em 13/01/2018. Mônica Iozzi em entrevista a Rafael Cortez, ambos ex-repórteres do CQC, sobre a aparição de Bolsonaro no programa em 2011. Estadão, 04/04/2018 Raquel Dodge, procuradora-geral da República, em denúncia contra o deputado ao Supremo Tribunal Federal, em 12/04/2018 Paulo Guedes, economista, ao InfoMoney em 05/2018. Flávio Rocha, empresário dono das lojas Riachuelo, em 06/06/2018, enquanto era pré-candidato a presidência da República Artigo da revista The Economist de 09/08/2018 Renata Vasconcellos, apresentadora do Jornal Nacional, durante entrevista do então candidato a presidente em 28/08/2018, após comentário dele sobre o salário da entrevistadora. Rodrigo Constantino, economista, em coluna na Isto É Jorge Zaverucha, professor universitário e cientista político, em entrevista a Folha de S. Paulo Ministro Alexandre de Moraes, em seu voto, o decisivo, no processo por crime de racismo ao qual Bolsonaro era acusado. Editorial da Folha de S. Paulo, em novembro de 2019 Editorial do Estado de S. Paulo, em 26/02/2020 Argelina Cheibub Figueiredo, cientista política, fala a Folha de São Paulo sobre a crise entre Bolsonaro e Congresso. Em entrevista a Rádio Metrópole, Vladimir Safatle, filósofo e professor livre-docente da Universidade de São Paulo. A gestão política de Bolsonaro em relação a pandemia foi criticada em editorial pela revista científica The Lancet Rodrigo Maia, Presidente da Câmara, em 28/05/2020. Portal Terra.
Coluna Coluna No Superior Tribunal Militar, em 04/1988, sobre a autoria do artigo publicado na revista Veja em 1986 Folha de S.Paulo, 21/10/1988 Sobre Leônidas Pires Gonçalves, então ministro do Exército. Veja, 28/10/1989 Sobre controle de natalidade, durante sessão na Câmara Municipal do Rio de Janeiro no início dos anos 1990 Sobre Carlos Tinoco, então ministro do Exército, durante protesto em 27/04/1992. Folha de S.Paulo. Sobre o golpe de Estado na Guatemala. Folha de S.Paulo, 26/05/1993 Na tribuna da Câmara dos Deputados em 24/06/1993. Em entrevista à Folha de S. Paulo em 25/06/1993 Em entrevista ao The New York Times em 25/07/1993 Sobre o Plano Real Sobre ter sido roubado. Tribuna da Imprensa, 05/07/1995 Na Câmara dos Deputados, em 21/09/1995. Sobre Carlos Lamarca. 27/07/1996 Folha de S.Paulo, 03/10/1997. Em referência aos 19 trabalhadores sem-terra mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás. Folha de S. Paulo, 13/03/1998 Em discurso na Câmara dos Deputados, respondendo a carta do então arcebispo Paulo Evaristo Arns contra a candidatura de Bolsonaro para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da câmara baixa do Congresso. Folha de S. Paulo, 20/03/1998 Quando Luís Eduardo Carlos Magalhães, filho de Antonio Carlos Magalhães (ACM), faleceu. Revista Veja, 1998. Sobre Augusto Pinochet. Veja, edição 1575, de 02/12/1998 – Página 39 Na tribuna da Câmara dos Deputados, à deputada federal Luiza Erundina, então no Partido Socialista Brasileiro, em 12/03/1999. Em entrevista ao programa Câmera Aberta da Band, 23/05/1999 Sobre o ex-padre José Antônio Monteiro, que acusou o ex-diretor-geral do PF João Batista Campelo por tortura. Folha de S.Paulo, 30/06/1999. Folha de S.Paulo, 30/06/1999 Sobre o então presidente venezuelano Hugo Chávez. O Estado de S. Paulo, 04/09/1999. Em entrevista à revista IstoÉ Gente em 14/02/2000 Sobre seu filho Carlos ter sido eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, impedindo a reeleição da própria mãe, Rogéria Bolsonaro (PMDB), ex-esposa do deputado. O Estado de S. Paulo, 06/10/2000 Folha de S.Paulo, 19/05/2002. Na tribuna da Câmara dos Deputados em 06/2002, apoiando Lula, que havia criticado o tratamento dado pelo governo Fernando Henrique Cardoso aos militares, e contra a eleição de José Serra, pré-candidato à presidência. Em contrariedade à indicação de José Viegas, então embaixador do Brasil na Rússia, para o cargo de ministro da Defesa, durante discurso na Câmara dos Deputados em 04/12/2002. Em contrariedade à indicação de José Viegas, então embaixador do Brasil na Rússia, para o cargo de ministro da Defesa, durante discurso na Câmara dos Deputados em 05/12/2002. Ao defender a indicação de Aldo Rebelo, então membro do Partido Comunista do Brasil, ao Ministério da Defesa. Folha de S.Paulo, 19/12/2002. Em discurso na Câmara dos Deputados, em 08/2003 Para a deputada Maria do Rosário, que o chamou de estuprador, em 11/2003. Na Comissão Externa sobre a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em 14/04/2004 Comentando contra as propostas de emendas constitucionais que proíbem a contratação de parentes por titulares de cargos públicos. O então deputado empregava o filho e a mulher em seu gabinete. 20/04/2005. A respeito da proposta de Emenda Constitucional que tornaria ilegal o nepotismo nos três poderes. 05/03/2007 Em entrevista à BBC News em 08/03/2008 - Após receber um copo d'água no rosto por uma das lideranças do sateré-maués em uma audiência na Câmara dos Deputados que tratava sobre a questão indígena em Roraima. 14/05/2008. Na Câmara dos Deputados em 17/06/2008, referindo-se ao também congressista Clodovil Hernandes Sobre a possibilidade de revisão da Lei de Anistia, que poderia punir de acusados de torturas e outros crimes contra presos políticos durante o regime militar. 07/08/2008 Na Câmara dos Deputados em 18/12/2008, sobre a CPI das Milícias Para familiares de desaparecidos na ditadura. 28/05/2009. No programa Participação Popular da TV Câmara, em 17/11/2010. Em entrevista à Folha de S.Paulo, em 25/11/2010. Em discurso na Câmara dos Deputados em 30/11/2010. O Globo, 29/03/2011. Em 30/03/2011, durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar. Ao programa CQC de 04/04/2011. El País Em audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em 27/04/2011. Jornal do Brasil 05/05/2011 em reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, em 12/05/2011 Folha de S.Paulo, 16/05/2011. Sobre a autorização do governo do Rio de Janeiro para militares usarem farda em eventos LGBT. O Tempo, 22/05/2011. O Tempo, 22/05/2011 Em sua defesa em representação contra ele no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, 06/2011 Em entrevista à revista Playboy. Extra, 07/06/2011. Jornal de Notícias, em 21/06/2011 Sobre representação feita pelo PSOL contra Bolsonaro em 2011 Época, 02/07/2011. Referindo-se à então presidente Dilma Rousseff durante pronunciamento sobre o projeto Escola sem Homofobia, na Câmara dos Deputados em 24/11/2011. Sobre esforços de conversão de orientação sexual ou Em entrevista ao CQC em 03/2012 Sobre adoção por casais homoafetivos, em entrevista ao programa Agora É Tarde em 01/03/2012. Em entrevista ao programa A Liga, da Band, em 12/06/2012. Declarou a um grupo de representantes dos negros que manifestavam contra a eleição de Marco Feliciano para presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, 07/03/2013 Dirigindo-se a manifestantes em reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, na segunda quinzena de 03/2013. Na Câmara dos Deputados, em 27/03/2013. Terra, 16/05/2013. Sobre os parlamentares. Christina Nascimento e Paloma Savedra, Jornal O Dia. 12/08/2013 Em entrevista a Stephen Fry no documentário Out There, em 10/2013 No plenário da Câmara dos Deputados em 11/2013 Na Câmara dos Deputados em 11/02/2014. Em entrevista ao El País, em 14/02/2014. Referindo-se ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, palco de dezenas de homicídios, em entrevista ao El País, em 14/02/2014 Quando de sua candidatura para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, no início de 2014. Midiamax. 04/2014 Em resposta à repórter Manuela Borges após questioná-lo sobre a negação do golpe militar de 1964. G1, 01/04/2014 e Veja SP, 04/04/2014. Referindo-se à então ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em reunião sobre o Estatuto da Família, em 07/05/2014. Em entrevista ao site InfoMoney. em 22/05/2014. Zero Hora, 10/12/2014. Em entrevista ao The Intercept, em 11/12/2014 Referindo-se a Dilma Rousseff em entrevista ao Jornal Opção, em 17/09/2015. Em vídeo de 05/10/2015 Sobre pagar a mulheres com o mesmo salário que homens. RedeTV!, 15/02/2016 Exame, 08/03/2016 Sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Exame, 08/03/2016. Em resposta a Ellen Page no documentário Gaycation, em 03/2016. Atribuindo a Adolph Hitler a construção do Muro de Berlim, ao comentar sobre o muro levantado perto do Congresso Nacional antes da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Época, 12/04/2016. Em referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de casos de tortura e homicídios na ditadura militar, dirigindo a palavra ao então presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha durante a votação na Câmara dos Deputados do impeachment Sobre os insultos a Maria do Rosário. Vice, 27/04/2016. Em conversa pelo WhatsApp com o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro, que não compareceu à eleição para presidente da Câmara dos Deputados em 02/02/2017, na qual Jair foi candidato. No Aeroporto João Suassuna, de Campina Grande, em 08/02/2017. Em entrevista a O Estado de S. Paulo em 02/04/2017. Em referência à deficiência física de Luiz Inácio Lula da Silva, em evento no Clube Hebraica em 03/04/2017. Em evento no Clube Hebraica em 03/04/2017. Folha de S.Paulo, 30/06/2017. Sobre uma mulher morta numa clínica clandestina de aborto. Vídeo divulgado em 04/08/2017 no programa Greg News, de Gregório Duvivier, na HBO Em entrevista ao Jornal Opção, em 17/09/2015. No programa Canal Livre, da Band, em 19/11/2017. Em entrevista coletiva em Manaus, 14/12/2017. Ao ser questionado sobre o recebimento de auxílio-moradia pela Câmara dos Deputados. Folha de S.Paulo, 11/01/2018 Rádio Jovem Pan - Programa Pânico - 05/02/18 Na Câmara Municipal de Pouso Alegre em 08/03/2018, Dia Internacional da Mulher, sobre a participação de mulheres em eventual governo seu. Em Ponta Grossa, em 28/03/2018, atribuindo a petistas a autoria dos tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, em 28/03/2018, sobre os ataques contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um deles sendo uma ovada em um ônibus. Em visita à cidade de Belo Horizonte, em 09/05/2018 Sobre as execuções autorizadas pelo ex-presidente Ernesto Geisel, em entrevista à Rádio Super Notícia em 11/05/2018. Durante passagem por Marabá em 12/07/2018 Durante passagem por Marabá em 12/07/2018, falando sobre o assassinato do empresário Luciano Fernandes em suposta disputa de terras. Durante passagem por Parauapebas, em 13/07/2018. Em 13/07/2018, durante passagem pelo local do Massacre de Eldorado do Carajás, defendendo os policiais condenados pelas mortes de 19 trabalhadores sem-terra ocorridas em 1996. Em publicação de 25/07/2018 no Twitter, sobre a Lei Federal 13.500/2017, que regulamenta a contratação de presos e ex-presos por empresas contratadas pela Administração Pública, de que o deputado e seu filho Eduardo haviam votado a favor. Sobre a história dos negros escravizados no Brasil, durante entrevista no programa Roda Viva em 30/07/2018. Durante passagem por Vitória em 01/08/2018, falando sobre ter encontrado um cearense em Taiwan. Comentando sobre os direitos dos homossexuais, em entrevista à revista americana Time em 23/08/2018. Para um menino, ao simular com as mãos da criança como se dispara uma arma de fogo, durante evento em Araçatuba, em 23/08/2018. Durante evento em Glicério, em 23/08/2018 Na Ceasa do Rio de Janeiro, em 28/08/2018, dia da análise pelo Supremo Tribunal Federal da denúncia contra o deputado por racismo. Durante evento em Rio Branco, em 01/09/2018. Sobre a previdência, Jornal Nacional, em Frases aleatórias, café da manhã com jornalistas, em 25/04/2019. Sobre desenvolvimento da juventude em uma live do Facebook, em 04/07/2019. Sobre o desmatamento da Amazônia, em 06/07/2019. Sobre Miriam Leitão, durante café da manhã com jornalistas, em 19/07/2019 Sobre o Meio Ambiente, em evento do Exército na zona oeste do Rio de Janeiro, em 27/07/2019. OAB e ditadura, em 29/07/2019, ao comentar a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na investigação do caso de Adélio Bispo, autor da facada da qual foi alvo em 2018. Sobre política de planejamento familiar, em 09/08/2019 "Superdimensionado" - Primeiros comentários públicos sobre a doença Bolsonaro compara a contaminação por coronavírus a uma "gripezinha" Bolsonaro: Brasileiro não pega nada, pula no esgoto e não fica doente "E daí?" - sobre as mortes da COVID-19 Principais frases do presidente Jair Bolsonaro durante reunião ministerial que teve gravação divulgada pelo STF, em 22/05/2020 ''Cobre do seu governador'' - sobre as decisões de alguns governadores em relação ao combate da COVID-19 ''Não precisa entrar em pânico'' - Jair Bolsonaro contrai a COVID-19 Bolsonaro disse a jornalistas que está se tratando com hidroxicloroquina
PLENÁRIO - Sessão Deliberativa PLENÁRIO - Sessão Deliberativa PLENÁRIO - Sessão Deliberativa Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional - Audiência Pública PLENÁRIO - Sessão Deliberativa PLENÁRIO - Sessão Deliberativa PLENÁRIO - Sessão Deliberativa Sessão Extraordinária Nº 002 Sessão Extraordinária Nº 007 Sessão Extraordinária Nº 010 Sessão Extraordinária Nº 024 Sessão Ordinária Nº 034 Sessão Ordinária Nº 042 Sessão Extraordinária Nº 044 e 045 Sessão Extraordinária Nº 052, 053 e 054 PLENÁRIO - Sessão Deliberativa Sessão Extraordinária Nº 060 e 061 Sessão Extraordinária Nº 067 e 068 Sessão Extraordinária Nº 069 e 070 Sessão Extraordinária Nº 075 e 076 Sessão Extraordinária Nº 078 e 079 Sessão Extraordinária Nº 087 e 088 PLENÁRIO - Sessão Deliberativa Eventos - Outro Evento Sessão Extraordinária Nº 089 e 091 Sessão Extraordinária Nº 096 Sessão Extraordinária Nº 101 e 102 Comissão de Viação e Transportes - Seminário Sessão Extraordinária Nº 103 Sessão Extraordinária Nº 105 Sessão Extraordinária Nº 109 Sessão Extraordinária Nº 111 Sessão Extraordinária Nº 112 Sessão Extraordinária Nº 119 Sessão Extraordinária Nº 120 Sessão Extraordinária Nº 140 Sessão Extraordinária Nº 152 Sessão Extraordinária Nº 153 Sessão Extraordinária Nº 158 Sessão Extraordinária Nº 159 Sessão Extraordinária Nº 161 Sessão Extraordinária Nº 162 Sessão Extraordinária Nº 167 Plenário da Câmara dos Deputados Sessão Extraordinária Nº 170 Sessão Extraordinária Nº 171 Sessão Extraordinária Nº 174 Sessão Extraordinária Nº 173 Sessão Extraordinária Nº 181 Sessão Extraordinária Nº 183 Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - Audiência Pública
Campanha e plano de governo Formação do gabinete Período de transição Caso Queiroz Posse presidencial Educação sexual Política externa - América do Sul Decreto Nº 9.685 que flexibilizou as regras para a posse de armas de fogo no país Segurança pública - Projeto de Lei Anticrime Candidaturas de fachada do PSL Bolsonaro entregou pessoalmente ao Congresso a proposta da Reforma da Previdência Leilão de 12 aeroportos no país. Política externa - Estados Unidos e Israel Programa Educacional Fim do horário de verão Criação do 13° salário para os beneficiários do Bolsa Família Sancionada a lei que criou a Empresa Simples de Crédito (ESC) Foi assinada a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica. Decreto Presidencial nº 9.785/2019 Mudanças na Lei Maria da Penha Ministério da Agricultura divulgou a liberação de 31 agrotóxicos para serem usados em lavouras brasileiras Toxicodependência Bolsonaro entregou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que muda o Código de Trânsito Brasileiro. Indicação de filho como embaixador MEC apresentou o projeto "Future-se" Programa Médicos pelo Brasil Programa "Pró-Infra" Meio ambiente Secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho anunciou que o governo decidiu antecipar metade do 13º salário de aposentados pelo INSS. Interferência na PF Segurança pública - programa "Em frente Brasil" "ID Estudantil" Segurança Pública - Medida Provisória 885/19 Plano Mais Brasil Criada a NAV Brasil Pandemia de COVID-19 no Brasil Sergio Moro deixa o Ministério da Justiça Bolsonaro anuncia professor Carlos Alberto Decotelli como novo ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli pede demissão e deixa Ministério da Educação Presidente Jair Bolsonaro testa positivo para COVID-19