Partido Social Cristão (PSC) é um partido político brasileiro. Seu número eleitoral é o 20 e obteve registro definitivo em 29 de março de 1990. No mesmo ano, elegeu o governador de Alagoas, Geraldo Bulhões. Usa o Ichthys como simbologia.
História
A história do PSC começou em 1970, com a criação do PDR Partido Democrático Republicano. Em 1985, depois da reabertura política, Vítor Nósseis deu continuidade ao trabalho da sigla, com a fundação do PSC. Em 1989, aliou-se ao PST, PTR e PRN, essa coligação denominada "Brasil Novo" levou à vitória Fernando Collor. Só obteve registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 1990.
A denominação "social-cristão" vem da crença dos partidários de que o Cristianismo, mais do que uma religião, é um estado de espírito que não segrega e não exclui, além de servir de base para que as pessoas tomem decisões de forma racional - partindo deste pressuposto, declara-se contrário ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. O partido demonstra repúdio ao marxismo e ideologias similares, é historicamente anticomunista.
Seu atual presidente, Everaldo Pereira, foi Candidato à Presidência da República em 2014.
Em 2018, o partido decidiu tirar a candidatura do ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Paulo Rabello à presidência da república, para indicá-lo como vice na chapa encabeçada pelo senador Alvaro Dias, do Podemos.
Nomes de destaque do partido
O atual presidente nacional é o Pr. Everaldo Pereira. Também integram o partido o ex-senador Virgínio de Carvalho, ex-deputado federal Régis de Oliveira.
Em São Paulo, seu presidente é o deputado federal Gilberto Nascimento.
Em Mato Grosso, o Diretório Estadual é presidido por José Magalhães. Destaca-se no interior do estado, o crescimento dos diretórios municipais na região de Tangará da Serra. O presidente da sigla neste município é o médico Renato Gama.
Em Minas Gerais, o PSC é presidido pelo deputado estadual Noraldino Junior, e em Belo Horizonte está sendo presidido pelo Douglas Batista de Morais.
Em Santa Catarina, o presidente do partido é o ex-deputado Adelor Vieira. Segundo o diretório estadual, em Santa Catarina o partido está tendo um crescimento formidável nos últimos anos, tendo quase triplicado o número de filiados.
No estado do Paraná o partido conta com lideranças políticas influentes, com destaque para o deputado e pastor Hidekazu Takayama (ex-PAN).
No estado da Paraíba, o PSC é presidido pelo ex-senador Marcondes Gadelha, que filiou-se em 2009 junto com seu filho, o suplente de deputado federal Leonardo Gadelha.
Em Sergipe, os destaques são o senador Eduardo Amorim e o deputado federal André Moura.
No estado do Maranhão o partido é presidido pelo ex-deputado federal Costa Ferreira. O partido alcançou mais da metade dos municípios.
No estado da Bahia, o destaque é o deputado federal e cantor evangélico Irmão Lázaro.
Em Pernambuco, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchôa, se filiou ao partido em março de 2018. Anteriormente, o deputado era filiado ao PDT.
Crescimento
Em 1994 a legenda lança o militar Hernani Goulart Fortuna como candidato a presidente. Ele logrou 0,38% dos votos e, consequentemente, a última colocação.
Em 1998, o partido, que lançara Sérgio Bueno como presidenciável, conseguiu eleger dois deputados federais e 15 estaduais. Sérgio Bueno ficou em penúltimo lugar no pleito, com 124.659 votos.
Em 2002, a sigla ainda lançou a candidatura de Carlos Otávio Schneider ao governo do Rio Grande do Sul No entanto, não logrou sucesso.
Em 2006, o partido tentou inscrever Rogério Vargas como candidato à presidência. Seu nome chegou a aparecer em algumas pesquisas, mas o candidato acabou desistindo na última hora.
Nas eleições municipais de 2008, o PSC elegeu 26 prefeitos e 739 cadeiras em câmaras municipais.
Dois anos depois, o partido conquistou uma vaga no senado, 17 cadeiras de deputados federais e 26 de estaduais.
Em 2014, lançou a candidatura de Pastor Everaldo à presidência da república, o pastor adotou um discurso liberal de cunho austríaco em economia, e conservador em costumes e políticas públicas, foi o primeiro partido a se declarar de direita em um pleito presidencial desde 1989 e atribui-se a isto a sua maior votação histórica em um pleito presidencial independente.
Bancada na Câmara dos Deputados
Composição atual
Bancada eleita para a legislatura
Eleições presidenciais
Resumo
Os 30 anos de vida pública do mais polêmico candidato à presidência do Brasil em 2018. Inclui sua biografia, comissões, cargos políticos, filiações partidárias, projetos e declarações públicas.