História
O Partido Progressista Reformador (PPR) foi um partido político brasileiro criado após a fusão entre o Partido Democrático Social e o Partido Democrata Cristão em convenção nacional no dia 4 de abril de 1993.
Surgimento
Sucessor de legendas surgidas ou recriadas durante a reforma partidária de 1979 no governo João Figueiredo, o Partido Progressista Reformador tinha em Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, sua liderança mais conhecida. Para que a nova legenda nascesse, PDS e PDC realizaram convenções em separado antes de decidirem pela união e mesmo com a proposta sacramentada, houve uma disputa interna sobre qual seria o nome da nova agremiação e nisso venceu a proposta do senador Jarbas Passarinho.
Em termos geopolíticos a fusão combinou a relevância havida pelo PDS no Centro-Sul do país e os enclaves do PDC na Amazônia e no Nordeste. A nova legenda reuniu ao todo nove senadores e sessenta e oito deputados federais integrantes da terceira maior bancada do Congresso Nacional, tendo como líderes o senador Epitácio Cafeteira e o deputado José Luís Maia enquanto a presidência nacional da agremiação coube ao senador Esperidião Amin. Suas bancadas no Congresso Nacional foram constituídas após 8 de junho de 1993 quando o Tribunal Superior Eleitoral deferiu o seu pedido de registro.
Além da prefeitura de São Paulo com Paulo Maluf, o PPR detinha as cidades de Boa Vista com Teresa Surita, Manaus com Amazonino Mendes e Palmas com Eduardo Siqueira Campos conforme estabeleceram as eleições de 1992 e também governava o Acre, então administrado por Romildo Magalhães.
Participação e desempenho eleitorais
Nascido para fazer oposição ao Governo Itamar Franco, o PPR apresentou Esperidião Amin como candidato a presidente e Gardênia Gonçalves como vice-presidente em 1994 numa empreitada onde o partido ficou em sexto lugar com 1.739.458 votos, equivalentes a 2,75% do total.
Elegeu três governadores de estado, dois senadores, 51 deputados federais e 113 deputados estaduais.
Em 14 de setembro de 1995 se fundiu com o Partido Progressista e assim formou o PPB que deu sustentáculo aos dois governos de Fernando Henrique Cardoso e, em 2003, mudou sua denominação para o atual Partido Progressista.
Utilizava o 11 como número identificador da sigla, assim como ia ser feito pelos sucessores - Partido Progressista Brasileiro (1995 a 2003) e Partido Progressista (2003 até hoje) - e seu antecessor, o Partido Democrático Social, substituto da Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
Genealogia partidária do PPR
Resumo
Os 30 anos de vida pública do mais polêmico candidato à presidência do Brasil em 2018. Inclui sua biografia, comissões, cargos políticos, filiações partidárias, projetos e declarações públicas.