Ao longo dos dois anos em que foi vereador, Jair Bolsonaro apresentou apenas sete projetos de lei, todos eles em 1989. Entre os projetos, destacam-se um que autorizava o transporte gratuito de militares em ônibus urbanos e outro que regulava o acompanhamento de doentes terminais e idosos por familiares na rede municipal hospitalar.
O vereador fez pouquíssimos discursos em plenário. Num deles, reclamou de uma nota publicada pelo jornal O Dia, que o acusava de registrar o discurso de colegas vereadores com ataques às Forças Armadas para mandar para os militares.
Bolsonaro negou a acusação, lembrando que as autoridades tinham acesso livre aos pronunciamentos da Câmara, sempre registrados no Diário Oficial da cidade. "E, logicamente, eu não me prestaria a um serviço banal de recortar jornais para entregar aos superiores", afirmou na época.
Entre as poucas moções e indicações propostas pelo vereador, estão coisas simples: o conserto do asfalto de uma rua, a regularização de uma determinada linha de ônibus, a recuperação do calçamento de uma avenida e a instalação de um sinal de trânsito.
Se 1989 foi um ano tranquilo para Jair Bolsonaro na Câmara, o seguinte foi mais calmo ainda. Voltado já para a eleição para deputado federal, sua participação como vereador foi mínima. Não apresentou nenhum novo projeto de lei.
Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre o seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados. Nas eleições de 2014, foi o deputado federal mais bem votado no Estado do Rio, com o apoio de 6% do eleitorado (cerca de 464 mil votos).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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