A Aliança pelo Brasil (ALIANÇA) é uma organização política brasileira que pretende se transformar em partido político. Foi anunciada por Jair Bolsonaro, em 12 de novembro de 2019, durante o exercício do mandato de presidente do Brasil, ao declarar a sua saída do Partido Social Liberal (PSL), gerando uma cisão nesse partido.
Inicialmente, tendo o objetivo de coletar assinaturas digitais para a criação da legenda, os organizadores do partido em formação se frustraram com a decisão do TSE, apesar de ter autorizado o uso das assinaturas eletrônicas para a criação de partidos, o tribunal negou a possibilidade desse recurso ser utilizado no momento por falta de regulamentação. Por esse motivo os dirigentes da futura legenda iniciaram a coleta física de assinaturas. No dia 17 de fevereiro de 2020 a tesoureira do Aliança, Karina Kufa, anunciou que o número de ficha necessárias para a criação do partido já havia sido atingido, porém, o partido em formação esbarrou na burocracia do TSE na homologação das assinaturas, além do grande número de assinaturas invalidas. Até então, o TSE já havia recusado cerca de 14 mil assinaturas, contra 5 mil aceitas, de cerca de 90 mil que foram enviadas. Segundo o TSE 77% das assinaturas recusadas correspondem a apoiadores filiados a algum partido político, pois não é permitido apoiar a criação de um partido estando filiado a outro, segundo as regras da legislação eleitoral. O TSE informou ainda que 7 assinaturas das que foram analisadas levavam título de eleitor de pessoas mortas, 6 delas ocorreu por erro na digitação do titulo de eleitor e na outra o apoiador faleceu após enviar a ficha de apoiamento, segundo Flavio Bolsonaro. Lideranças do partido declararam que o partido está "totalmente fora das eleições de 2020".
O estatuto, com a formalização dos princípios e valores, juntamente com o detalhamento da estrutura organizacional, foi divulgado em 26 de novembro de 2019. Tem sido identificado, pela maioria dos observadores e analistas políticos, como sendo de extrema-direita e nacionalista, embora alguns de seus membros vejam a Aliança pelo Brasil como apenas um movimento conservador tradicional de direita. Nas palavras de seu fundador, trata-se de um projeto de "partido conservador, que respeita todas as religiões, dá crédito aos valores familiares, defende a legítima defesa, defende a posse e o porte de arma com requisitos, o livre comércio com todo mundo, sem o viés ideológico". José Antônio Severo, escrevendo para a coluna de Análise & Opinião, do Jornal Já, notou que o nome do partido lembra ao Arena (Aliança Renovadora Nacional), da Ditadura militar brasileira.
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