Primogénito do Duque D. Jaime I, sucedeu-lhe no ducado após a sua morte, em 1532. Teve por mestre Diogo Sigeo, varão muito erudito, considerado como um dos primeiros sábios do seu tempo. Depois do casamento da sua irmã D. Isabel com o infante D. Duarte, a quem doou o ducado de Guimarães, instituiu um morgado importante que uniu aos que já existiam. O respetivo documento consta da resenha das famílias titulares e grandes de Portugal e tem a data de 8 de novembro de 1540.
Teodósio era visto como um homem culto, típico do Renascimento, amante da pintura e da escultura, e que gostava de estar ao corrente do que se passava nas outras cortes europeias. Consta que pedia que lhe enviassem notícias de outros países. Depois, juntava-as em volumes e dava-lhes o título de “os livros de muitas cousas”. Enquanto viveu, não houve guerra em Portugal. A rainha regente Catarina de Áustria nomeou-o general do exército que deveria socorrer Mazagão. No entanto, esta ação militar não chegou a acontecer. Teodósio fundou ainda alguns conventos.
Teodósio I, Paço Ducal de Vila Viçosa.