Em 1940, o processo de canonização iniciado em 1921 foi interrompido por razões essencialmente políticas. O país festejava então os Centenários da Fundação de Portugal e da Restauração da Independência e Salazar desejava que a canonização do Beato Nuno se revestisse de uma pompa nunca vista e num ambiente de grande exaltação nacionalista, incluindo uma possível visita papal a Portugal, para que o próprio Sumo Pontífice presidisse às cerimónias da canonização. O Papa de então (Pio XII) recusou, profundamente incomodado com o significado altamente político em que o facto estava a descambar. O processo foi suspenso e caiu no esquecimento. Entretanto, em 1953, foi inaugurada a Igreja do Santo Condestável, sede da Paróquia do mesmo nome, em Campo de Ourique (Lisboa), que contou com a procissão de trasladação das Relíquias desde o Largo do Carmo, no meio de honras militares e de um intenso entusiasmo popular (segundo testemunhos da época, mais de metade do povo de Lisboa esteve presente na consagração da Igreja e nas restantes cerimónias religiosas) e com a presença dos mais altos dignitários da Nação. Posteriormente, em 2004, o processo foi reiniciado por vontade do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
Estátua em Flor da Rosa um dos locais apontados como sua terra natal. Em Honra à sua beatificação.