Fundação Batalha de Aljubarrota

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Papado de Avinhão

O Papado de Avinhão, conhecido também como "Cativeiro de Avignon", diz respeito a um período da história do papado e da Igreja Católica, compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avinhão. À medida que o poder real se foi fortalecendo em França, surgiram vários conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registou-se um choque entre o soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos à igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de escolha) pelo rei francês a residir em Avinhão.

Este episódio é conhecido como "Crise de Avinhão", e deu início ao período chamado "cativeiro babilónico dos papas" (ou da Igreja), uma alusão ao exílio bíblico de Israel na Babilónia. Este nome, "cativeiro", gerou controvérsia porque referia-se à crítica expressa face à prosperidade na Igreja e ao mesmo tempo ser acompanhada por um profundo compromisso de integridade espiritual do papado, especialmente no que tocava à alegada submissão dos poderes da Igreja face às ambições do imperador francês. Por coincidência, o "cativeiro" dos papas em Avinhão durou aproximadamente o mesmo tempo que o exílio dos Judeus na Babilónia, (ver: Cativeiro Babilónico) tornando a analogia ainda mais conveniente e retoricamente poderosa.

O rei Filipe IV de França conseguiu que fosse eleito papa um francês no ano de 1305 (que adotou o nome de Clemente V) e, em 1309, persuadiu-o a deslocar a sede papal de Roma para Avinhão, às margens do rio Ródano.

O Palácio dos Papas de Avinhão.

Os Papas em Avinhão

Sete papas residiram em Avinhão:

Em 1377 a residência do papa foi transferida de volta para Roma por Gregório XI, que faleceu um ano depois, enquanto um papa rival era eleito em Avinhão. Houve um período de controvérsia entre 1378 e 1414 no qual escolásticos católicos se referiram como o "Cisma Papal" ou "A grande controvérsia dos AntiPapas" (também chamado de "o segundo Grande Cisma" ou o Grande Cisma do Ocidente por muitos historiadores protestantes ou seculares), aludindo às  fações da igreja católica que se dividiram em relação aos vários pretendentes a Papa. O Concílio de Constança, em 1414, resolveu finalmente esta controvérsia, desmantelando os últimos vestígios do papado de Avinhão.

O vinho Châteauneuf du Pape, significando "o novo castelo do Papa", tem o seu nome da nova residência do antipapa em Avinhão.

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Nascimento de Nuno Álvares Pereira É legitimado por D. Pedro I A morte de D. Fernando e o início da Crise Casa com Leonor de Alvim Nuno Alvares Pereira toma partido do Mestre de Avis Campanha Militar - 1384 Início da Campanha de 1384 Em busca de provisões Combate naval no Tejo: Lisboa> Almada Diplomacia por Almada e conquista do Castelo A caminho de Entre Tejo e Guadiana Tentativa de arregimentar novos soldados na comarca de Évora O cerco de Monforte e Tomada do Castelo de Arronches Vence os castelhanos na Batalha dos Atoleiros. A Frota do Porto Combate na Ribeira de Alperrejão Tomada do Castelo de Monsaraz: Combate junto ao Guadiana Movimento para Ponte de Sôr O Cerco ao Fronteiro-Mor Novas ordens Combate e Reconquista de Almada O fim do Cerco de Lisboa Tomada do Castelo de Portel A conspiração contra o Mestre Insistência por Vila Viçosa Campanha Militar - 1385 O Condestável comanda as forças leais ao Mestre de Avis na Batalha Real (Batalha de Aljubarrota) A Batalha de Aljubarrota, vitória decisiva de Portugal; A célebre batalha de Valverde Campanha Militar - 1386 Campanha Militar - 1387 Começa a construção da capela de S. Jorge, em Aljubarrota. Começa a construção do Convento do Carmo, em Lisboa. Partilha com os companheiros de armas muitas das suas terras. Primeiros carmelitas vêm viver para o Convento do Carmo. O casamento entre o futuro duque de Bragança, D. Afonso, com a filha de D. Nuno, D. Beatriz Fim das hostilidades com Castela. Morre a filha, D. Beatriz. Projeta tornar-se carmelita. Participou da Conquista de Ceuta Reparte pelos netos os seus títulos e domínios. Ingressa no Convento do Carmo a 15 de agosto Morre, Nuno Alves Pereira Primeira trasladação dos restos mortais Segunda trasladação dos restos mortais As cortes pedem ao Papa Urbano VIII a sua beatificação. O pedido é renovado várias vezes ao longo dos anos. O terramoto de 1755 Terceira trasladação dos restos mortais Quarta trasladação dos restos mortais. O Papa Bento XV confirma o culto do Santo Condestável Início do Processo de Canonização Processo de Canonização suspenso Transladação dos restos mortais para a Igreja do Santo Condestável Reinício do processo de Canonização Anúncio da canonização Legado
Participou na tomada de Ceuta em 1415 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Participou na expedição a Tânger em 1437 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Foi Governador de Ceuta em 1438 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Foi Governador de Ceuta em 1447 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Participou na Batalha de Alfarrobeira ao lado de D. Afonso V, em 1449 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Foi regente do Reino em 1458 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Foi Regente do Reino em 1471 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Pela sua participação na conjura contra D. João II, foi executado em Évora, em 1483 - (D. Fernando II, 3.º Duque de Bragança) D. Manuel devolveu-lhe os títulos e terras confiscados por D. João II - (D. Jaime I, 4.º Duque de Bragança) Custeou a expedição que conquistou Azamor, em Marrocos, em 1513 - (D. Jaime I, 4.º Duque de Bragança) Nomeado condestável do reino (1535) na ausência do Infante D. Luís - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Foi escolhido para padrinho do Infante D. Dinis, filho de D. João III (1535) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Nomeado Fronteiro-Mor das Províncias do Minho e Trás-os-Montes (1540) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Acompanhou a Infanta D. Maria à raia para ser entregue ao Príncipe D. Filipe, herdeiro da coroa em Castela (1543) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Enviou 400 cavalos em socorro de Safim - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Nomeado para comandar o exército de socorro a Mazagão, jornada que não se concretizou porque os mouros levantaram o cerco - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Esteve presente na aclamação de D. Sebastião como rei - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Acompanhou D. Sebastião a África em 1574 - (D. João I, 6.º Duque de Bragança) Participou na batalha de Alcácer-Quibir, tendo sido feito prisioneiro - (D. Teodósio II, 7.º Duque de Bragança) Defendeu a pretensão da rainha D. Catarina ao trono após a morte do Cardeal-Rei D. Henrique - (D. João I, 6.º Duque de Bragança) Regressou a Portugal em 1580 - (D. Teodósio II, 7.º Duque de Bragança) Instituiu o Conselho de Guerra em 1640 e organizou a defesa de Portugal contra Espanha, tanto na metrópole como na América, África e Ásia Foi aclamado rei em 15 de Dezembro de 1640 - (D. João II, 8.º Duque de Bragança, IV dos Reis de Portugal) Nascimento do Dom Pedro I