A Frota do Porto > Évora > Montemor o Novo > Tomar > Coimbra > Buarcos > Coimbra > Tomar > Torres Novas > Tomar
O Cerco de Lisboa começou a 29 de maio de 1384. Estacionado em Évora, Nuno Álvares recebeu a notícia do bloqueio de Lisboa pela grande frota Castelhana que estava no Tejo. Ao saber que estava a ser preparada uma armada vinda do Porto para combater a frota de Castela, escreveu ao Conde D. Gonçalo e a Rui Pereira, a dizer que pretendia juntar-se a estas forças. Não obteve resposta, mas isso não o impediu de, por conta própria, rumar ao Porto. Na passagem por Coimbra, domínios do Conde D. Henrique e de gentes leais a Castela, quase foi preso após um breve combate no Paço da Condessa.
Por temer que a frota do Porto partisse sem esperar pela sua chegada a Buarcos, Nuno Álvares Pereira escreveu nova carta, mas sem sucesso. A frota partiu. Desiludido, mas não vencido, voltou a Coimbra onde pediu dinheiro para regressar à comarca de Entre Tejo e Guadiana, uma vez que o seu exército tinha poucos mantimentos. Como as ajudas foram poucas, rumou a Tomar e daí para Torres Novas onde teve conversações com Gonçalo Vaz de Azevedo, um alcaide que estava oficialmente do lado de Castela, mas que torcia pelo partido do Mestre no seu íntimo. Não conseguiu convencer o alcaide e voltou a Tomar.
Castelo de Tomar, sede da Ordem de Cristo