Fundação Batalha de Aljubarrota

Casa de Bragança

Pela sua participação na conjura contra D. João II, foi executado em Évora, em 1483 - (D. Fernando II, 3.º Duque de Bragança)

Fernando II, Duque de Bragança (Vila Viçosa, 1430 — Évora, 21 de junho de 1483) foi o 3.º Duque de Bragança, filho mais velho de Fernando I, Duque de Bragança e da sua esposa Joana de Castro, conhecido por "O Africano", pelos sucessos de conquistas em África. Foi executado em Évora, em 1483, por ordem do Rei João II. Teve excelentes relações com Afonso V, tendo sido nomeado fronteiro das províncias de Entre-Douro-e-Minho e de Trás-os-Montes. Recebeu o título de Conde de Guimarães e, mais tarde, de ducado. Acompanhou o rei em várias campanhas em África.

Em 1478, sucedeu ao seu pai no Ducado de Bragança e tornou-se titular do maior domínio senhorial, não só de Portugal, como de Castela, Navarra e Aragão. Entretanto, em 1481, subiu ao trono João II, que desejava fortalecer o poder real e ter um controlo mais apertado das regalias das classes privilegiadas. O Duque de Bragança, alcaide de numerosas fortalezas, contestou a decisão do rei, declarando-a lesiva da sua dignidade e excessivamente rigorosa. O protesto contou com o apoio dos irmãos do Duque de Bragança e do Duque de Viseu.

Mais tarde, entre as escrituras existentes de doações e privilégios dados ao Ducado de Bragança e guardados num cofre em Vila Viçosa, um inspetor da fazenda alegou ter encontrado cartas onde o Duque de Bragança, receoso da inimizade do novo Rei, tentava ganhar aliados em Castela. As cópias dessas cartas foram enviadas ao rei, que mandou julgar o Duque de Bragança em Évora. Acabou condenado à morte, tendo sido decapitado a 21 de junho de 1483. Manuel I anulou este processo em 1500 e devolveu as terras e os títulos ao filho do Duque de Bragança (Jaime).

Não se pode precisar se João II tinha apenas uma suspeita, uma certeza ou se precisava de um pretexto para se livrar do Duque de Bragança, uma vez que lhe confiscou todos os bens após a sentença. A verdade é que o cenário em que decorreu o julgamento não foi discreto. O rei mandou decorar a sala com panos onde figuravam cenas da história de Trajano, com exemplos de "severidade e justiça" desse imperador de Roma.

O Duque casou duas vezes: a primeira a 2 de maio de 1447, com apenas 17 anos, com D. Leonor de Meneses (1430-1452), filha de Pedro de Meneses; a segunda, a 19 de setembro de 1472 com D. Isabel de Viseu (1459-1521), filha do infante D. Fernando, Duque de Viseu.


D. Fernando II, 3.º Duque de Bragança.

Fundação Batalha de Aljubarrota

Nascimento de Nuno Álvares Pereira É legitimado por D. Pedro I A morte de D. Fernando e o início da Crise Casa com Leonor de Alvim Nuno Alvares Pereira toma partido do Mestre de Avis Campanha Militar - 1384 Início da Campanha de 1384 Em busca de provisões Combate naval no Tejo: Lisboa> Almada Diplomacia por Almada e conquista do Castelo A caminho de Entre Tejo e Guadiana Tentativa de arregimentar novos soldados na comarca de Évora O cerco de Monforte e Tomada do Castelo de Arronches Vence os castelhanos na Batalha dos Atoleiros. A Frota do Porto Combate na Ribeira de Alperrejão Tomada do Castelo de Monsaraz: Combate junto ao Guadiana Movimento para Ponte de Sôr O Cerco ao Fronteiro-Mor Novas ordens Combate e Reconquista de Almada O fim do Cerco de Lisboa Tomada do Castelo de Portel A conspiração contra o Mestre Insistência por Vila Viçosa Campanha Militar - 1385 O Condestável comanda as forças leais ao Mestre de Avis na Batalha Real (Batalha de Aljubarrota) A Batalha de Aljubarrota, vitória decisiva de Portugal; A célebre batalha de Valverde Campanha Militar - 1386 Campanha Militar - 1387 Começa a construção da capela de S. Jorge, em Aljubarrota. Começa a construção do Convento do Carmo, em Lisboa. Partilha com os companheiros de armas muitas das suas terras. Primeiros carmelitas vêm viver para o Convento do Carmo. O casamento entre o futuro duque de Bragança, D. Afonso, com a filha de D. Nuno, D. Beatriz Fim das hostilidades com Castela. Morre a filha, D. Beatriz. Projeta tornar-se carmelita. Participou da Conquista de Ceuta Reparte pelos netos os seus títulos e domínios. Ingressa no Convento do Carmo a 15 de agosto Morre, Nuno Alves Pereira Primeira trasladação dos restos mortais Segunda trasladação dos restos mortais As cortes pedem ao Papa Urbano VIII a sua beatificação. O pedido é renovado várias vezes ao longo dos anos. O terramoto de 1755 Terceira trasladação dos restos mortais Quarta trasladação dos restos mortais. O Papa Bento XV confirma o culto do Santo Condestável Início do Processo de Canonização Processo de Canonização suspenso Transladação dos restos mortais para a Igreja do Santo Condestável Reinício do processo de Canonização Anúncio da canonização Legado
Participou na tomada de Ceuta em 1415 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Participou na expedição a Tânger em 1437 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Foi Governador de Ceuta em 1438 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Foi Governador de Ceuta em 1447 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança) Participou na Batalha de Alfarrobeira ao lado de D. Afonso V, em 1449 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Foi regente do Reino em 1458 - (D. Afonso, 1.º Duque de Bragança) Foi Regente do Reino em 1471 - (D. Fernando I, 2.º Duque de Bragança)
Pela sua participação na conjura contra D. João II, foi executado em Évora, em 1483 - (D. Fernando II, 3.º Duque de Bragança)
D. Manuel devolveu-lhe os títulos e terras confiscados por D. João II - (D. Jaime I, 4.º Duque de Bragança) Custeou a expedição que conquistou Azamor, em Marrocos, em 1513 - (D. Jaime I, 4.º Duque de Bragança) Nomeado condestável do reino (1535) na ausência do Infante D. Luís - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Foi escolhido para padrinho do Infante D. Dinis, filho de D. João III (1535) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Nomeado Fronteiro-Mor das Províncias do Minho e Trás-os-Montes (1540) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Acompanhou a Infanta D. Maria à raia para ser entregue ao Príncipe D. Filipe, herdeiro da coroa em Castela (1543) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Enviou 400 cavalos em socorro de Safim - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Nomeado para comandar o exército de socorro a Mazagão, jornada que não se concretizou porque os mouros levantaram o cerco - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Esteve presente na aclamação de D. Sebastião como rei - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança) Acompanhou D. Sebastião a África em 1574 - (D. João I, 6.º Duque de Bragança) Participou na batalha de Alcácer-Quibir, tendo sido feito prisioneiro - (D. Teodósio II, 7.º Duque de Bragança) Defendeu a pretensão da rainha D. Catarina ao trono após a morte do Cardeal-Rei D. Henrique - (D. João I, 6.º Duque de Bragança) Regressou a Portugal em 1580 - (D. Teodósio II, 7.º Duque de Bragança) Instituiu o Conselho de Guerra em 1640 e organizou a defesa de Portugal contra Espanha, tanto na metrópole como na América, África e Ásia Foi aclamado rei em 15 de Dezembro de 1640 - (D. João II, 8.º Duque de Bragança, IV dos Reis de Portugal) Nascimento do Dom Pedro I