O Cerco ao Fronteiro-Mor: Évora > Divor (herdade da Oliveira, próximo de Valeira) > Évora
Cerca de 600 lanças saíram do acampamento de D. Juan de Castela para engrossarem o exército castelhano estacionado no Crato. Este grande exército estava sob o comando de “antigos inimigos” do Fronteiro-Mor, tais como Pêro Sarmiento (o enviado sobre Palmela em março), o Prior do Crato, João Rodrigues de Castanheda (do combate junto ao Guadiana em julho), o Conde de Nebra, Mestre de Alcântara, e um outro Mestre de Avis, Martim Eanes de Barbudo (que se refugiou no Castelo de Monforte em abril). Eram mais de 10 mil homens!
O Mestre de Avis enviou reforços financeiros para fazer frente a tão poderoso inimigo.
Os castelhanos estavam entre Arraiolos, Vimieiro e Évora Monte. Nuno Álvares saiu de Évora com o seu exército e acampou junto à ribeira do Divor. O seu objetivo era combater o inimigo, mas este movimentava-se diversas vezes para evitar o confronto. Junto a Viana do Alentejo, os castelhanos mataram alguns portugueses e fizeram prisioneiros. Nuno Álvares tinha poucos homens e estavam exaustos. Alguns deles começaram a regressar a Santarém e a Almada. Sem alternativa, também ele regressou a Évora e pelo caminho ficou a saber que os castelhanos ocupavam o Castelo de Arraiolos.
Imagem do Solar da Oliveira na Graça do Divor, onde Nuno Álvares Pereira acampou com o seu exército.