O absolutismo inglês desenvolveu-se sob duas dinastias, a dinastia Tudor e a dinastia Stuart. Durante a dinastia Tudor houve um grande desenvolvimento econômico: a consolidação do anglicanismo; a adoção das práticas mercantilistas; o início da colonização da América do Norte e o processo da política dos cercamentos para ampliar as áreas de pastagens e a produção de lã. Assim, a burguesia vinha enriquecendo rapidamente e ampliando seus negócios (domínio econômico).
A partir desse momento, a intervenção do Estado Absolutista nos assuntos econômicos passou a ser um obstáculo para o desenvolvimento do capitalismo. A burguesia passou a defender a liberdade comercial e a criticar o absolutismo.
Neste contexto, a revolução industrial inglesa inaugurou uma nova relação entre o homem, a produção e o tempo. A modernização do processo de produção com a inserção as máquinas e a ascensão da classe burguesa transformariam, junto com a Revolução Francesa e o Iluminismo, a sociedade como a conhecemos.
A Inglaterra foi pioneira no processo de desenvolvimento industrial. No século XVIII, havia conseguido reunir as condições e os fatores necessários para fazer a passagem da produção manufatureira para a industrial.